sábado, 7 de novembro de 2015

Caminhando para reta final

Mais uma etapa vencida 
com experiência vivida
pra toda vida


Ano pesado
cheio de aprendizado
desafiadores
como imaginado


Que no amanhã exista possibilidade
para que a felicidade
tenha prioridade


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Semana intensa (26 a 29/10)

Na semana dos dias 26 a 29 de outubro de 2015, pude participar de vários encontros coordenados e programados pela CGAN no DAB. Para quem não tem conhecimento, esta Coordenção é responsável por propor, planejar  e monitorar várias ações. políticas e programas com vistas a promover e melhorar as condições nutricionais da população para garantir condições de saúde saudáveis. Dessa maneira, e considerando a proximidade da 5 Conferência Nacional de Segurança Alimentar  e Nutricional, a CGAN organizou vários debates importantes.

Em todos eles, pude perceber como é importante a contribuição e participação de vários atores envolvidos nas causas para compor o debate. Percebi que essas discussões são chaves para gerar mais reflexões, mais estudos e que futuramente irão embasar mudanças em programas ou políticas e também podem compor uma nova estrutura e funcionando de ações. O chamamento desses atores para dialogar faz com que as políticas tomem rumos específicos, por isso, a importância de agregar pessoas e instituições comprometidas com a saúde e que se preocupam com a saúde pública de qualidade. 

Outro aspecto positivo desses encontros é a participação de representantes de municípios e estados para compartilhar dúvidas, saberes, processos de trabalhos, perspectivas, experiências exitosas e relatos de superação. Quando o MS oferece espaço para ouvir, é sinal de que estamos nos aproximando das diversas realidades e tentando incorporar o "saber-fazer" dos outros entes federados para melhorar a adequação das políticas públicas nacionais.

A intersetorialidade da saúde também é observada quando outros atores do poder executivo federal são convidados e participa das discussões. Principalmente as questões relacionadas a alimentação e nutrição que tem várias interfaces como condições sociais da população, as questões econômicas e do mercado, a agricultura sustentável, uso excessiva de tecnologia nos alimentos, as diversas culturas do Brasil e outras...

Os parceiros são fundamentais para a construção e qualificação das políticas de saúde desde que os atores sejam compromissados com os princípios do SUS.


domingo, 1 de novembro de 2015

Promoção da Saúde - Guia Alimentar

Umas das maiores políticas do Brasil referente aos aspectos da alimentação e nutrição foi lançada pelo Ministério da Saúde em 2014. Essa política é o Guia Alimentar para a População Brasileira.

Este Guia é um marco para a saúde pública, pois traz boas perspectivas para alimentação e considera como estratégia para promover saúde e, claro, a alimentação saudável. O guia foi elaborado para a população brasileira, ou seja, é indicado que sejam consumidos alimentos saudáveis e de fácil acesso. Os alimentos, então, devem ser características daquela região e fazer parte da cultura das pessoas. A principal ideia é consumir alimentos in natura e minimamente processado. Isso se deve por considerar que a alimentação é um ato política, que resgata fatores culturais das pessoas.

O Guia é um importante instrumento para alcançar as questões da promoção da saúde. Sabemos que atualmente existem problemas de sobrepeso e obesidade na população, inclusive de crianças. O consumo exagerado de produtos industrializados, os preços, a rotina do dia a dia, a facilidade de acesso estimulam uma má alimentação. Por isso, o foco de estimular o consumo de alimentos regiões.

Outro aspecto inovador do Guia é possibilitar que pessoas que não dominam a arte de cozinhar e que não possuem tempo, consiga se alimentar adequadamente. Para isso, o Guia oferece dicas de alimentos e modos de preparos.

O Guia alimentar foi distribuído para as unidades de saúde com o objetivo de instrumentar e auxiliar os profissionais de saúde para ofertar e disseminar as informações estratégicas para a população. Assim, é possível atingir o maior número de pessoas para sensibilização da importância da alimentação para nossa saúde.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Saúde para todos

As questões relacionadas à saúde prisional são desconhecidas para mim e a especialização me oportunizou de estudá-las um pouco melhor. Motivado pela última postagem e sendo a saúde prisional interesse da Atenção Básica, me propus a pesquisar e compartilhar...


A saúde prisional está incorporada em uma política que se denomina Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP).

Pessoas privadas de liberdade: 

são pessoas com idade superior a 18 (dezoito) anos e que estejam sob a custódia do Estado em caráter provisório ou sentenciados para cumprimento de pena privativa de liberdade ou medida de segurança.

Princípios da PNAISP:


I - respeito aos direitos humanos e à justiça social;

II - integralidade da atenção à saúde da população privada de liberdade no conjunto de ações de promoção, proteção, prevenção,assistência, recuperação e vigilância em saúde, executadas nos diferentes níveis de atenção;

III - equidade, em virtude de reconhecer as diferenças e singularidades dos sujeitos de direitos;

IV - promoção de iniciativas de ambiência humanizada e saudável com vistas à garantia da proteção dos direitos dessas pessoas;

V - corresponsabilidade interfederativa quanto à organização dos serviços segundo a complexidade das ações desenvolvidas, assegurada por meio da Rede Atenção à Saúde no território; e

VI - valorização de mecanismos de participação popular e controle social nos processos de formulação e gestão de políticas para atenção à saúde das pessoas privadas de liberdade.

Objetivos da PNAISP:

I - promover o acesso das pessoas privadas de liberdade à Rede de Atenção à Saúde, visando ao cuidado integral;

II - garantir a autonomia dos profissionais de saúde para a realização do cuidado integral das pessoas privadas de liberdade;

III - qualificar e humanizar a atenção à saúde no sistema prisional por meio de ações conjuntas das áreas da saúde e da justiça;

IV - promover as relações intersetoriais com as políticas de direitos humanos, afirmativas e sociais básicas, bem como com as da Justiça Criminal; e

V - fomentar e fortalecer a participação e o controle social.

Ações ofertadas:

I - a atenção básica será ofertada por meio das equipes de atenção básica das Unidades Básicas de Saúde definidas no território ou por meio das Equipes de Saúde no Sistema Prisional (ESP), observada a pactuação estabelecida; e

II - a oferta das demais ações e serviços de saúde será prevista e pactuada na Rede de Atenção à Saúde.


Os serviços de saúde nas unidades prisionais serão estruturados como pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde e cadastrados no Sistema Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A assistência farmacêutica no âmbito desta Política será disciplinada em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. A estratégia e os serviços para avaliação psicossocial e monitoramento das medidas terapêuticas aplicáveis às pessoas com transtorno mental em conflito com a lei, instituídos no âmbito desta Política, serão regulamentados em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.




Direito condenado

Essa semana foi publicada uma matéria na mídia sobre uma mulher, grávida e detenta em uma penitenciária feminina no Rio de Janeiro.

Até ai nada demais, visto que nossa legislação garante acesso a atenção pré-natal de qualidade e assegura o parto em condições dignas para as mulheres. E não é só isso, pois as mulheres em seu período de puerpério têm o direito de amamentar seus filhos, estabelecendo vínculo. Outra prerrogativa é a instalação de creche nas penitenciárias brasileiras para facilitar a aproximação das mulheres com seus filhos.

Porém nada disso aconteceu. Nada. Lembrando que essa é a oferta básica dos serviços de saúde e garantido o acesso a saúde para todos as pessoas como claramente expresso em nossa Constituição Federal.

A mulher foi deixada em isolamento por causa de um castigo e mesmo apresentando gravidez avançada foi deixada sozinha dentro da solitária. Como previsto pelas circunstâncias, a mulher entrou em trabalho de parto e apesar dos gritos, permaneceu sozinha e deu a luz sem as mínimas condições humanas para isso. Após ter feito seu próprio parto, sozinha, na solitária, saiu do castigo com seu bebê no colo e o cordão umbilical ligado ao útero. Castigo?


#humanização
#violência
#justiça
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#direitos
#restrição
#saúde
#privação
#integralidade



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Última UPP: Gestão do Trabalho

A Gestão do Trabalho em Saúde trata das relações de trabalho a partir de uma concepção na qual a participação do trabalhador é fundamental para a efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde. Dessa forma, o trabalhador é percebido como sujeito e agente transformador de seu ambiente e não apenas um mero recurso humano realizador de tarefas previamente estabelecidas pela administração local.
Nessa abordagem, o trabalho é visto como um processo de trocas, intercâmbio, de criatividade, co-participação e co-responsabilização, de enriquecimento e comprometimento mútuos. Essa política pressupõe a garantia de requisitos básicos para a valorização do trabalhador da saúde e  do seu trabalho, tais como: Plano de Carreira, Cargos e Salários; vínculos de trabalho com proteção social; espaços de discussão e negociação das relações de trabalho em saúde, com mesas de negociação permanente e comissões locais de negociação de condições de trabalho; capacitação e educação permanente dos trabalhadores; humanização da qualidade do trabalho, dentre outros.


Reflexões em aula:
Cuidar dos trabalhadores também é saúde.
Trabalhador "doente" não produz saúde.
No SUS trabalhadores não são atividade-meio.
Técnica não resume o trabalho em saúde.
Trabalho e interação social.
Coletivo organizado = agrupamento de trabalhadores com objetivos.
Educação na gestão do trabalho.
Trabalhador é capaz de aprender-ensinar no trabalho.
Troca de experiências entre profissionais.
Condições de trabalho humanizadas.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

12 anos de Bolsa Família (Programa Emancipatório)




Evidências do Programa Bolsa Família:

*600 mil pessoas deixaram o programa em 2014 por não precisaram mais;
*Brasil saiu do mapa da fome;
*36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza;
*97% de 17 milhões de crianças estão com frequência regular nas escolas;
*Mortalidade Infantil reduziu 58%;
290 mil beneficiários se tornaram empreendedores;
*Aumentou a qualificação profissional dos beneficiários.